O Fim de uma Era. -2012....perto demais.
Coincidências. Datas, tempo e catástrofes anunciadas. Estamos constantemente prevendo o nosso fim, o fim da nossa espécie ou da forma de vida que conhecemos. Com mais ou menos euforia, contamos os dias e esperamos. Já houveram previsões e profecias sobre todas as formas de catástrofe possíveis, e poucas realmente viraram passado. Por pura falta de capacidade ou erros de interpretação da sabedoria antiga, os armagedons não vieram. Mas chama a atenção a sequência de coincidências para o ano de 2012. Dia 21 de dezembro, dizem. Fim do calendário maia, mudança de ciclo no calendário hindú, ressonância magnética na terra, início do pior ciclo de tempestades solares da era moderna. Cientistas, estudiosos, historiadores e astrônomos entram na discussão. Mas não tentam achar uma conexão, não tentam tornar nossa intuição parte da consciência coletiva que somos.
Na verdade, sabemos que algo está para acontecer. Temos no nosso inconsciente que grandes mudanças estão por vir, que nosso mundo não será em breve como é agora. Sabemos que a Vontade Original e o objetivo da nossa interação falharam, pelo menos por enquanto. Não estamos a caminho da evolução, da ajuda atemporal e o Amor Ágape. E sabemos também que só uma mudança brusca poderá nos trazer de volta ao Caminho Original. Temos medo dessa mudança, como temos medo da morte, e por isso a deixamos inconsciente, aparecendo de tempos em tempos algumas pistas, como essas conicidências criadas por nós mesmos.
Nosso interior determina nosso destino. Essa é uma frase desgastada, mas é parte da sabedoria antiga desgastada que devemos prestar atenção. Não vai adiantar olhar pro sol, supernovas, vulcões ou no fundo dos oceanos. Não precisamos de sondas ou telescópios para enxergar o que está acontecendo, ou o que está para acontecer. A resposta para a destruição e para a morte, bem como para a salvação(não cristã) e para a cura está dentro de cada um, nas nossas relações e decisões, na forma como lidamos com a vida e como curamos a nós mesmos, dia após dia.
Fonte: David Leys
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